quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ímprobo

Sinto muito lhe dizer, mas te amo
Amor doce, inconsequente, quente.
Como posso te abandonar
Se só em ti tenho um lar?

Não sei se sou para você
O que és para mim,
Mas não importa,
O tempo dirá.

Capaz de pôr a mesa, desejar bom dia
Me fazer a mais feliz
Mas também, num golpe súbito
Conhecer o calor do inferno.

Teces tuas palavras em meu ouvido
Toma-me em seus braços.
Eu sei, sou sua
E não há como fugir.

Teu calor, teu gosto e teu cheiro
Inconsequente, inconsciente, ímprobo.
Meu coração é seu
Seu coração é meu.

2 comentários:

  1. Drielle, sem palavras.
    Parabéns por mais um texto incrível.

    Que Deus continue iluminando você.

    ResponderExcluir
  2. Que bonitinho!!!! Delicado e simples... me lembrou os textos da Cecília Meireles

    ResponderExcluir