sábado, 5 de novembro de 2011

Raiva

As relações interpessoais são muito difíceis. Mesmo com aquela pessoa a quem se dedica amor e carinho. Uma opinião diferente pode ser o suficiente para levar a uma briga. E ai, para dizer o que não deve ser dito é um pulo. Magoar é uma das alternativas mais escolhidas nessas situações. Se não for magoar o outro, magoar a si próprio. Quantas coisas são ditas indevidamente, embaladas pela raiva. Quantas coisas são feitas de impulso e que depois, causam um arrependimento enorme. O que sobra de uma briga, muitas vezes não pode ser reconstruído com desculpas. Aquilo que se quebra pode se colar um dia, mas os desenhos dos cacos permanecerão para sempre.
A voz se exalta, as mãos começam a tremer e as palavras, vestidas num amargo veneno, expressam, erradamente, fatos distorcidos de propósito.
A pessoa com quem se briga passa a não ser, mesmo que por um tempo, tão querida e tão amada.

A raiva é quente e amarga. O rosto parece querer explodir, o coração parece querer saltar do peito. Sintomas típicos de uma das emoções humanas. Sim, é emoção humana, mas não precisa levar, por causa disso, a atitudes estúpidas.

É necessário manter a calma, pensar muito no que fazer para que, depois, não seja preciso pedir desculpas e correr o risco de enfraquecer sentimentos.

Discutir, debater ideias é necessário. Brigar, não é.