domingo, 25 de setembro de 2011

Os doces ventos frios.

São esses ventos frios em tempos de verão que passam e desorganizam meus pensamentos. Levanta-os e os fazem levitar numa suave dança sem destino. São eles, os ventos, que me fazem não saber o quê dizer e qual deve ser o pensamento de determinada situação. E eu não sei como evitar, não sei como parar. 
Há horas em que tudo que se deve fazer é esquecer. Esquecer de todos esses pensamentos que os ventos puseram em grande confusão.
Esse verão que chega pedindo licença a adoráveis temperaturas baixas. Chega devagar e trazendo uma vontade de... O que é mesmo que devo dizer? Ah! Os doces ventos frios me confundiram de novo.
Não sei o que fazer, qual caminho seguir. Não é medo de errar, é medo de magoar. Isso não. Isso os doces ventos frios não são capazes de fazer passar. Nem o verão. Bem, talvez o verão. Com esse ar de renovação, um sol que, como nunca, se faz presente. Isso sim, não confunde os pensamentos.
Então talvez eu deva esperar os ventos frios passarem. O verão se acomodar. E, ai sim, meus pensamentos têm alguma chance de pararem de dançar e voltarem para o devido lugar.

2 comentários:

  1. Jesus! Sem palavras! Muito bom, incrível mesmo! Não tenho nem o que dizer? Gostei mesmo do seu texto.

    Parabéns!

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  2. Caramba, certeiro! Parace que vc escreveu isso pra mim. Excelente, Dri.

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